O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro afirma-se, legitimamente, como o segundo maior santuário mariano em Portugal (logo após Fátima). Ao longo dos anos, tem vindo a registar uma notável ampliação e beneficiação das suas instalações, procurando corresponder às diversas (crescentes?) solicitações que lhe são dirigidas.
Uma das mais emblemáticas construções na envolvente da Basílica do Sameiro - porquanto elemento arquitetónico e religioso mais relevante existente no Santuário - é a denominada Casa das Estampas: um espaço inicialmente concebido para proceder à venda de recordações aos peregrinos e visitantes, acolhendo, ainda, atualmente, um interessante Museu, no qual se expõem peças de natureza diversa, detentoras de apreciável relevância artística e cultural.
A Casa das Estampas beneficiou da concretização de obras diversas de remodelação - desenvolvidas em 2004 - contemplando estas , nomeadamente, algumas alterações no seu interior, bem como o restauro das suas portas e janelas e a pintura das fachadas.
No ângulo noroeste do edifício (construído na primeira metade do século XX), sobre uma das suas antigas portas, pode observar-se um dos vários painéis de azulejo que nele se expõem, assumindo uma função mista, informativa e publicitária.
Desativado tal acesso ao interior do edifício, viabilizou-se a colocação, no local, de uma máquina ATM (vulgo "caixa Multibanco"), com fisionomia do século XXI . A mesma não me parece "ligar" bem com a arquitetura do imóvel...por mais útil que seja o equipamento em causa (...e é). Será que só eu estranho tal opção de localização? Não "ficou muito bem no retrato" a Confraria de Nossa Senhora do Sameiro, creio. A sensibilidade estética cultiva-se e deve ser valorizada.
Estou certo de que, "por esse país fora", existirão "milhentas" situações afins. Por vários motivos, inevitáveis, como se depreenderá.
Casa das Estampas, Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, Braga. |
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