Arte e Natureza no espaço urbano

Arte e Natureza no espaço urbano

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ruralidade I

O país real proporciona-nos, não raras vezes, algumas imagens merecedoras de registo e comentário. Nas minhas andanças pelo Alto Minho, não resisti a registar (para memória futura) algumas situações, no mínimo "interessantes", na minha perspetiva. 
Aqui ficam...

Entroncamento. Ou encruzilhada, se preferirmos. Parar é mais seguro, não vá passar algum "maluco ao volante", a alta velocidade. Também podemos parar para refletir sobre a nossa vida e sobre a nossa fé, focados no cruzeiro que se destaca no local. E, já agora, vende-se o quê? Espero que não seja o cruzeiro...

"Diz" a placa, já muito estragada: "Obras são marcas que ficam". Ainda bem que (pelo menos, para já) as obras não aconteceram naquele local. Não fossem desaparecer os campos de cultivo, as vinhas, os castanheiros...

Um retrato comum no país real que é o país rural: a idosa, evidenciando o peso dos anos e/ou a saúde possível, caminhando sozinha e devagar, estrada fora, talvez para casa, talvez até à capela, talvez até uma sombra, apenas.

Uma motorizada - em tempos, seguramente, "rainha do asfalto" - descansa à porta de casa, tal como o dono, no seu interior. Voltarão à atividade depois do almoço, creio. 

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