Arte e Natureza no espaço urbano

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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Questão de pormenor ou erro de palmatória?

Eu prezo muito a língua portuguesa. Respeito-a e procuro não ser apanhado em falta neste domínio. 
Concordarão, no entanto, que, dependendo - entre muitos outros fatores - das funções exercidas por cada indivíduo, sejam eventualmente expectáveis e/ou toleradas algumas incorreções quanto ao uso da língua, nas suas vertentes oral e escrita. Inclusive da língua materna. 
Não concebo, todavia, que um anúncio de cariz oficial / institucional contenha um lamentável erro ortográfico, como aquele que adiante apresento. 
Com efeito, o painel informativo referente à execução de obras de reabilitação de uma escola do primeiro ciclo de S. Mamede de Infesta apresenta o seguinte texto: "INVESTIMENTO ILEGÍVEL  1 623 467,91 Euros"...
Apetece-me dizer que "é dinheiro a mais" para algo que nem conseguiram ler do que se tratava, aquando da tomada de decisão de atribuição da verba em causa. É lamentável, mormente pelo facto do erro se verificar à porta de uma escola...onde se aprende a ler e a escrever. Acho. 
Claro que o investimento em causa foi - isso sim - elegível. Ou seja, a respetiva proposta de intervenção / execução de obra reuniu condições para ser aprovada (leia-se eleita) pelas entidades competentes, tendo sido, subsequentemente, contemplada com tal verba. 
Para finalizar: em minha opinião, justificar-se-ia a aplicação de um castigo com palmatória ao(s) autor(res) do painel.
E lembro, já agora, que se a Escola (stricto sensu) é um elemento patrimonial a valorizar, também o é, seguramente, a língua portuguesa. 
Perspetiva da Escola, em fase de execução de obras de
reabilitação, promovidas pelo Município de Matosinhos
(Departamento de Investimentos e Infraestruturas Municipais).
O painel informativo em causa.
O "erro de palmatória", na terceira linha.

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